O homem está a esgotar os recursos do planeta (já todos, menos o presidente dos Estados Unidos, percebemos isso). E há quem no mundo esteja a pensar sobre isso. Como a EAT, uma comissão composta por 37 especialistas de 16 países, de áreas tão diferentes como saúde, nutrição, sustentabilidade ambiental, sistemas alimentares, economia e governança política, que elaborou um relatórios divulgado no artigo Food in the Anthropocene: the EAT–Lancet Commission on healthy diets from sustainable food systems, da revista científica Lancet.
Uma das conclusões é que o planeta não terá capacidade de alimentar tantas pessoas sem uma transformação dos hábitos alimentares, uma melhoria na produção e uma redução do desperdício.
A mudança para um consumo de alimentos mais saudáveis evitaria a morte prematura de 11 milhões de pessoas em cada ano, reduzindo a morte de adultos entre 19% e 23,6%.
Como pode ler-se neste artigo do DN, de acordo com os especialistas, uma dieta-padrão saudável e planetária consistirá em aproximadamente 35% das calorias provenientes de grãos integrais e tubérculos, em ter nas plantas a principal origem da proteína (incluindo-se apenas cerca de 14 gramas de carne vermelha por dia), e no consumo de 500 gramas de vegetais e frutas por dia.